02/07/2011

Enchente de 15 de dezembro de 1948

Houve no início na madrugada de 15 de dezembro de 1948 – quarta-feira, nas vertentes dos rios Pirapetinga e Angu na Zona da Mata em Minas Gerais, uma grande precipitação de chuvas em curto espaço de tempo, o que ocasionou uma avassaladora enchente. Isso fez com que as primeiras localidades banhadas por esses referidos rios fossem pegas de surpresa antes do alvorecer, quando a grande maioria dos seus moradores ainda dormia,








As fotografias abaixo se referem à reconstrução da ponte sobre o rio Pirapetinga, na saída da vila de São Martinho da estrada que dá acesso às seguintes fazendas: Campestre, Santa Helena, Olinda, União, São José, Matozinho, Batalha, Luziânia e Pensilvânia.





A partir da esquerda para a direita vemos o Walter Junqueira de Castro (15 anos), filho do fazendeiro Francisco de Assis Vasques de Castro e de dona Helena Junqueira de Castro, o senhor Eugênio Ribeiro Junqueira – Genico (69 anos), avô materno do dito Walter e um rapaz que parece ser filho do senhor Zenico Sebastião, trabalhadores da fazenda Campestra.

20 comentários:

Anônimo disse...

Hello ALL! My name is Vitaliy Kokosko!!!

Marcelo Reis disse...

Espetacular o relato e as fotos !!! Cresci ouvindo a história dessa enchente e o panico em toda a família!

Marcelo Reis disse...

Meu email é reismarcelo2004@yahoo.com.br meu avô paterno era Osmar dos Santos Reis filho de Gabriel Ribeiro dos Reis e Matilde Santos Reis ( nome de casada). Minha avó era Climene Bastos da Costa Reis ( bisneta dos segundos Barões de Leopoldina), o pai dela Benjamim Rezende da Costa Reis era farmaceutico em Providência e era filho de Antônio Pedro Cisneiros da Costa Reis.

Luiz Hisse disse...

Caro Marcelo, obrigado por ter escrito. A enchente de 1948 realmente causou grande devastação naquelas regiões ribeirinhas. Morreu muita gente. Fico feliz em saber de sua ascendência com o antigo tronco dos Monteiros e dos Cisneiros da Costa Reis. O Antônio Pedro Cisneiros da Costa Reis era irmão do médico e senador, Bernardo Tolentino Cisneiro da Costa Reis, nascido em Pernambuco; e ambos filhos legítimos de Bernardo Tolentino Manso da Costa Reis e de Maria Antônia Cisneiro. Um abração.

Derciley Matola disse...

Meu Nome é Jose Derciley Ribeiro Matola, filho de Pedro Jose Matola, que é comerciante á mais de 55 anos na
vila de são Martinho, cresci ouvindo história da grande enchente de 1948, acho muito importante a iniciativa de ser relatado um pouco da História deste lugar que foi e será tão importante para as pessoas que nasceram e vivem lá.

Luiz Hisse disse...

Caro José Derciley.
Eu tinha 8 anos de idade e estava em pé no parapeito de uma janela de frente para a rua! Isto porque ainda dormíamos e só fomos acordados quando a água molhou o colchão das camas. Nós então nos levantamos e quando abrimos uma janela para olharmos a rua, o nível da água externamente já estava chegando ao seu parapeito e continuando a subir rapidamente! Era uma água barrenta côr de tijolo e ninguém sabia nadar! Foram momentos traumáticos aqueles. Um dia tentarei descrever o que passamos na ocasião!
Obrigado por ter escrito! É sempre um prazer ouvi-lo.
- O tempo voa, não é?
Vocês fazem parte da história de São Martinho! Sempre atendendo a todos com cordialidade e atenção!
Um abração a todos.

Anônimo disse...

Prezado Luiz, meu nome é Eduardo de Araujo Rodrigues e minha mão, que é sua contemporânea, sempre contou das dificuldades que passou tambpem aos oito anos no sótão da Casa Araujo, do meu falecido avô, Camilo Tito de Araujo. Vi sua imagem do comércio e me lembrei bem do local, que nunca pude imaginar como teria ficado na enchente, pois já conheci recuperado. Tenho muito interesse nas imagens e histórias e divido com primos e amigos o mesmo interesse. Assim, espero que possamos trocar outros conhecimentos sobre a região.

Luiz Hisse disse...

Caro Eduardo.
Boa noite.
Fiquei muito alegre em saber notícias de vocês. Lembro-me saudosamente do pessoal daquela época!
Por ter começado de madrugada, a enchente pegou todo mundo de surpresa na vila. “Foi um Deus nos acuda!”
Infelizmente, não consegui ainda mais fotos, inclusive do prédio onde eu morava! Também lá se vão 68 anos.
Asim que finalizar um trabalho genealógico do meu pessoal, devo acrescentar ali o drama que eu e minha família passamos, o que poderia esclarecer bastante também a situação vivida. É importante também consultarmos o pessoal mais antigo.
Lembranças a todos! Volte sempre!
Um abraço.

Anônimo disse...

Obrigado Luiz.

Meu cunhado, Francisco Costa Reis, está trabalhando na região de São José dos Campos e conheceu um filho do Sr Wanor, acho que Fernando é o nome. Vou passar seu contato para ele e ver se conseguimos alinhar contatos. Minha mãe, Marli de Araujo, quis saber quem eram seus pais. Ela acredita que você também é filho do Sr Wanor e da Sra que respondia pela telefônica em São Martinho. Ela diz se lembrar deles e que seriam muito amigos de meu avô, Camilo Tito de Araujo. Li outros artigos seus e achei muito interessante as informações disponibilizadas. Muitas histórias e importantes conhecimentos sobre esta nossa região de origem, que foi berço de ilustres personalidades e polo de desenvolvimento rural do Brasil dos sec. XIX e XX. Obrigado por tudo.

Eduardo

Luiz Hisse disse...

Jóia, Eduardo, muito bom!

Futuramente verei a possibilidade de nos encontrarmos pessoalmente para colocarmos o papo em dia.

Todavia, aproveito esta oportunidade para através deste próprio "site" mostrar alguns dentre os trabalhos já feitos por mim, São de duas famílias das quais descendo. ei-las:.

Família Vasques de Miranda (consta a família de Vanor Vasques de Castro, meu pai)
http://luizfernandohissedecastro.blogspot.com.br/2012/09/familia-vasques-de-miranda.html

Família de Assaf Issa (consta a família de Kalil Hissi, meu avô materno)
http://luizfernandohissedecastro.blogspot.com.br/2012/11/descendentes-de-assaf-isse.html

Brevemente lançarei um outro ramo do qual também descendo.

Abraços.

Unknown disse...

Boa tarde Luís. Recordações preenchendo o nosso ego. Meu pequeno São Martinho e querida Água Viva. Sou João filho de Braulina e João Gouvêa. Triste esse episódio. Marcou a história de nossos pais. Abração

Unknown disse...

Boa tarde Luís. Recordações preenchendo o nosso ego. Meu pequeno São Martinho e querida Água Viva. Sou João filho de Braulina e João Gouvêa. Triste esse episódio. Marcou a história de nossos pais. Abração

Luiz Hisse disse...

Caro João Gouvea.
Obrigado por ter escrito.
O estrago foi grande em toda essa região!
Futuramente tentarei colocar mais algumas notícias dessa enchente.
Um abraço.

tatiane rodrigues disse...

Boa tarde, estou desenvolvendo um trabalho na faculdade pesquisando sobre a historia de providencia e tambem sobre a enchente de 1948. Em pesquisas na internet achei historias sobre um senhor que se mudou para Sao Martinho, morou e construiu imoveis lá, mas veio a falecer em Providencia. Tinha o nome de Kallil Hisse. Estou tambem á procura de fotos de Providencia na época da enchente. Caso possa me passar alguma informação entre em contato comigo pelo email: rodrriguestatiane918@gmail.com ou pelo zap 32 999491594. Serei eternamente grata se puder me ajudar.




Marcelo Reis disse...

Lembro me de um amigo de minha avó, moravam em Volta Grande Dona Daura e ele esqueci o primeiro nome mas o sobre nome é Hisse se ñ me engano...
Talvez Antônio...
Caso possa me passar dados históricos, me interessa muito 21 999883551 por zap
Tudo sobre a família Cisneiros, Monteiro de Barros, Reis , junqueiras...São minhas raizes...
Muito obrigado

Luiz Hisse disse...

Caro Marcelo Reis

Muito obrigado por ter escrito! O dados que tenho estão editados neste meu blog!
Se voce digitar pela internet o sobrenome, se eu tiver você encontrará pela página que automaticamente se abrirá!
Os Hisse e Hissi têm.. Desejo-lhe boa sorte! Um abraço!

Anônimo disse...

Muitas pessoas comentam que o rio Angu no meio da cidade de Volta Grande na parte onde se encontra rua da Maternidade e do grupo escolar, vestígio e encontrado uma pedra de Cachoeira dentro do grupo escolar, não sei se procede, estou passando essa informação de relatos, gostaria de ver fotos da antiga Volta Grande antes da enchente pra saber aonde o rio passava exatamente para tirar essa dúvida.

Anônimo disse...

Boa noite me nome Paulo Roberto sou filho de um morador da fazenda da solidade nasci lá em lugar chamado Panamá merei em outro lugar chamado taguacu depois fomos para fazenda Santa Úrsula deis para São Martinho fomos mora em uma casa Sr Calisto Jorge meu pai contava muitos relato sobre essa enchente que que trosse muito transtorno

Anônimo disse...

Agora moro em Petrópolis eu mais amigo estamos lançado um projeto para ajudar nossos amigo que ficaram

Anônimo disse...

Meu irmão disse que nosso pai José Honorato salvou duas pessoas nesta enchente de 1948 apoia as águas terem abaixado