19/02/2010

Jerônima Mesquita.

Um pouco da sua história.

Nasce no dia 30 de abril de 1880 na sede da fazenda Paraíso, situada à margem direita do rio Pirapetinga e distante onze quilômetros e meio do centro da cidade de Leopoldina (MG), município ao qual pertence. Antes do falecimento do pai em 23/09/1895, sua família alternava residência anualmente entre a Rua Haddock Lobo, 176, Tijuca, Rio de Janeiro – então Capital Federal – e a referida fazenda Paraíso, provavelmente em viagens de trem pela então "Companhia Estrada de Ferro Leopoldina" e por charrete. Ou seja: viagem de trem da gare da Quinta da Boa Vista até a gare de Providência, em Minas Gerais (280,250km) e depois por charretes para a fazenda Paraíso (13,600km), e vice-versa. A apenas 1,530km da estação ferroviária de Providência ficava a sede antiga da fazenda Trimonte (já demolida), da viúva Maria Rosa de Siqueira Domingues, prima da segunda baronesa de Bonfim – Maria José de Siqueira Mesquita, mãe da Jerônima.

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Jerônima se casa na cidade do Rio de Janeiro, com seu primo Manoel Miguel Mesquita, no dia 10/11/1896, 1 ano, 1 mês e 18 dias após o falecimento do seu pai. E o casal passa a residir na Rua Conde de Bonfim, 133 – Tijuca. Em 16/08/1897, nasce Mário Mesquita, seu filho único. Todavia, seu casamento não dá certo e eles então resolvem se separar amigavelmente. Em 11/01/1900, após 3 anos, 2 meses e 1 dia de casados, é decretada a separação consensual deles – separação então denominada “divórcio” – e que no dia 16/08/1900 é confirmada pela Corte de Apelação. Com a separação, Mário Mesquita, então com 2 anos, 4 meses e 26 dias de vida, fica sob a guarda da mãe.
Depois de algum tempo, Jerônima Mesquita passa a morar na Europa, principalmente na França e Suíça. Em 1914 na França, Jerônima Mesquita traduziu do "Éclaireurs de France" para o idioma português, o código e promessa do Escotismo, assim como diversos textos de Robert Stephenson Smyth Baden Powell (Londres – Inglaterra, 22/02/1857 Quênia, 08/01/1941), seu criador no ano de 1907. Depois mandou imprimir por conta própria alguns milhares de folhetos com os preciosos ensinamentos e os remeteu para o doutor Ascânio Cerqueira, na cidade de São Paulo, incentivando-o a fundar na Cidade uma associação do Escotismo, tão necessária para a formação de bons cidadãos. Entretanto é bom registrarmos que embora o Escotismo já houvesse sido trazido para o Brasil pelo suboficial Amélio Azevedo Marques e outros praças da gloriosa Marinha Brasileira que se encontravam na Inglaterra e de terem fundado oficialmente no dia 14/06/1910, na cidade do Rio de Janeiro, o "Centro de Boys Scouts do Brasil", foi constatado que em 1914 esta entidade já não existia mais. Entrementes, o doutor Ascânio Cerqueira, em poucos meses, conseguiu grande apoio da sociedade paulistana e foi então, criada em 29/11/1914 a “ABE – Associação Brasileira de Escoteiros”, tendo como um de seus fundadores e primeiro diretor o próprio doutor Ascânio Cerqueira. A partir daí, pelo fácil entendimento do Escotismo vertido para o idioma português, o sucesso foi notável e ele rapidamente foi se espalhando pelo Brasil. Assim, já nos idos de 11/06/1917, o presidente Wenceslau Braz Pereira Gomes sancionou o Decreto do Poder Legislativo de nº 3.297, que no seu Artigo 1º, diz: “São considerados de utilidade pública, para todos os efeitos, as associações brasileiras de escoteiros com sede no país.” No início da década de 1920, em Leopoldina, Estado de Minas Gerais – na própria terra natal de Jerônima Mesquita – já havia sido criada também uma associação de escoteiros, muito bem organizada por sinal, como se pode deduzir pela fotografia da corporação mostrada abaixo. Jerônima Mesquita por sua preciosa colaboração à causa do escotismo e pela vida repleta de boas ações foi condecorada com o honroso “Tapir de Prata”, pelos Escoteiros do Brasil.

Jerônima Mesquita prestou relevantes serviços, como voluntária, na Cruz Vermelha Francesa durante a Primeira Grande Guerra Mundial; passando a trabalhar depois na Cruz Vermelha Suíça. Já no Brasil, Jerônima Mesquita, por decreto do dia 25/01/1917, dá a emancipação ao filho único Mário Mesquita, que contava então 19 anos, 5 meses e 9 dias de idade. Jerônima Mesquita tinha 1,65m de estatura, cabelos pretos e olhos castanhos. Aos 37 anos de idade, embarca no navio Vestris do porto do Rio de Janeiro com destino a Nova Iorque, onde desembarca em 16/05/1917 e segue para a residência do senhor Álvaro Gil de Almeida, em Somerville, no Estado de Massachusetts, onde se hospeda durante sua estadia nos Estados Unidos da América para tratar de assuntos referentes aos estudos do filho. No dia 24/04/1919, seu filho Mário Mesquita, 1,75m de estatura, olhos e cabelos pretos, em viagem pelo navio Vauban, desembarca em Nova Iorque nos Estados Unidos da América e se dirige para a cidade de Hanover, no Estado de New Hampshire, onde estava matriculado para curso de Medicina no Dartmouth College (famoso estabelecimento fundado em 1769). Em 1920 visita a mãe no Rio de Janeiro e no dia 27/09/1920, retorna aos Estados Unidos pelo navio Callao. Participa da equipe de futebol masculino (soccer man) do colégio e em 1921 passa a desempenhar a função de capitão do time. Em 1923, após visitar a mãe, retorna em 12/06/1923, pelo navio Vandick. Sua residência era em Hanover, New Hampshire. Após se formar como médico hemoterapeuta volta para o Brasil e se casa com a doutora Vera Leite Ribeiro. Doutor Mário Mesquita foi chefe do IFF Instituto Fernandes Figueira, vinculado ao Departamento Nacional da Criança do Ministério da Saúde. Jerônima Mesquita foi fundadora do Movimento Bandeirante do Brasil, no dia 30/05/1919 – ao lado do professor Jônatas Serrano – e que na data de 13/08/1919, houve a realização solene da promessa das onze primeiras “Girl Guides Brasileiras”, traduzida fielmente do Código da "Girl-Guide Association", organização que também fora criada na Inglaterra por Robert Stephenson Smyth Baden Powell, tais como: lealdade a Deus e à Pátria, ajuda ao próximo em todas as ocasiões e obediência ao código bandeirante. Os mandamentos do Código, são: 1) O sentimento de honra da bandeirante é sagrado e sua palavra merece toda confiança. 2) A bandeirante é leal e sincera. 3) A bandeirante ajuda o próximo em todas as ocasiões. 4) A bandeirante estima todos e é irmã para as outras bandeirantes. 5) A bandeirante é cortês e delicada. 6) A bandeirante vê Deus na Criação, protege as plantas e os animais. 7) A bandeirante obedece as ordens. 8) A bandeirante enfrenta alegremente todas as dificuldades. 9) A bandeirante é econômica. 10) A bandeirante é pura em pensamento, palavras e ações. A corporação pouco tempo depois teve o seu nome mudado para “Bandeirantes”, atual “FBB – Federação das Bandeirantes do Brasil.” Jerônima Mesquita foi condecorada pela Entidade, com a “Estrela de Honra”. Foi fundadora e participante da associação Damas da Cruz Verde cuja finalidade era combater diversas doenças graves que grassavam no Brasil no primeiro quartel do século XX. Jerônima Mesquita, de coração piedoso, percebendo o desamparo em que se encontravam um grande número de gestantes pobres em nosso país e abandonadas à própria sorte, reuniu pessoas influentes e amantes da assistência social, incentivando-as, para juntas criarem a Pró-Matre na cidade do Rio de Janeiro, entidade que até hoje continua prestando serviços em muitas cidades do país. Em 1932, Jerônima Mesquita, que já era sufragista, foi pioneira ao lado da senhora Bertha Maria Júlia Lutz (São Paulo, 02/08/1894 – Rio de Janeiro, 16/09/1976), na vitoriosa luta para que todas as mulheres acima dos 18 anos de idade pudessem também votar.

Participou no Brasil da associação dos “Pequenos Jornaleiros”, organização que dava assistência a crianças órfãs e carentes. Em 1947, Jerônima Mesquita ao lado de um grupo de mulheres dinâmicas e resolutas, fundou o CNMB – Conselho Nacional da Mulher do Brasil. O Dia da Mulher Brasileira foi instituído pela Lei número 6.791, de 09/06/1980, que foi sancionada pelo presidente João Batista de Oliveira Figueiredo. A data escolhida foi o dia 30 de abril, em homenagem à data do seu nascimento ocorrida no ano de 1880 e coincidentemente no ano do primeiro centenário do seu nascimento. Não podemos deixar de registrar que na América do Sul surgiram também mulheres que lutaram muito pelos seus espaços, tendo para isto que transpor pesadas barreiras para obtê-los. Principalmente na República Argentina: a começar pela doutora Cecília Grierson (22/11/1859–10/04/1934), médica ginecologista, formada pela “Facultad de Ciencias Medicas de la Universidad de Buenos Aires”, que graduando-se no dia 02/07/1889, tornou-se a primeira médica da América do Sul. Outra mulher que também muito batalhou foi Alvina Van Praet Sala, que liderando muitas colegas, fundou em 25/09/1900, o “Consejo Nacional de la Mujer” da República Argentina, que passou a presidir; Alvina Van Praet Sala nascera em Buenos Aires no ano de 1849, conforme consta no censo argentino de 1895.

Ascendentes de Jerônima de Mesquita.
1 – Jerônima de Mesquita. A mais velha de cinco irmãos. Nasceu em 30 de abril de 1880 – sexta-feira, na sede da fazenda Paraíso, no Município e Comarca de Leopoldina, Estado de Minas Gerais. Faleceu numa segunda-feira, dia 11 de dezembro de 1972, na Rua Almirante Tamandaré, 10, apartamento 901, Flamengo, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), então Estado da Guanabara; e foi sepultada no dia seguinte nesta mesma cidade, no Cemitério da Venerável Ordem Terceira de São Francisco de Paula, no Catumbi. Faleceu vitimada por acidente vascular cerebral e cardiopatia hipertensiva, conforme laudo do médico, doutor Nélson Siqueira; e contava 92 anos, 7 meses e 11 dias de idade. No dia 10 de novembro de 1896 – terça-feira, ela se casara, em regime de total separação de bens, com seu primo Manoel Miguel Martins; este natural da cidade do Rio de Janeiro, filho legítimo do barão de Itacurussá – Manoel Miguel Martins (10/11/1831–01/01/1911) e da baronesa de Itacurussá – Jerônima Elisa de Mesquita Martins (02/06/1851–24/09/1917), sendo esta irmã do segundo barão de Bonfim – José Jerônimo de Mesquita e tia paterna da Jerônima Mesquita; neto paterno do conde de Mesquita – Jerônimo José de Mesquita (25/06/1826–01/09/1886) e de Elisa Maria de Amorim (1835–03/03/1866) – que não era casada com ele. Jerônima de Mesquita tinha ao se casar 16 anos, 6 meses e 11 dias de idade e o marido 28 anos. Em 11 de janeiro de 1900, após 3 anos, 2 meses e 1 dia de casados foi decretada judicialmente a separação amigável deles, que na época se denominava "divórcio". O casal teve apenas o filho Mário Mesquita nascido no dia 16 de agosto de 1897 – segunda-feira, na Rua Conde de Bonfim, 133 – Tijuca, Rio de Janeiro. Mário, que tinha 2 anos, 4 meses e 26 dias de idade quando os pais se separaram, veio a receber a emancipação da mãe – que tinha o pátrio poder – por decreto de 25 de janeiro de 1917, na cidade do Rio de Janeiro, com a idade de 19 anos, 5 meses e 9 dias.

Pais.
2 – José Jerônimo de Mesquita – segundo barão de Bonfim. Nasceu em 15/11/1856 – sábado, na cidade do Rio de Janeiro (RJ). Faleceu em 23/09/1895, às 12 horas, na Rua Haddock Lobo, 176, Tijuca, no Rio de Janeiro (RJ), onde residia; contava 38 anos, 10 meses e 8 dias de idade, e foi vítima de arterite generalizada, conforme laudo do médico, doutor Antônio Sattamini. Fora agraciado com o título de barão de Mesquita – em 19/08/1888, o segundo com este título. Ao se casar foi presenteado pelo seu avô paterno com a fazenda Paraíso, em Leopoldina (MG), que possuía muitas benfeitorias e era grande produtora de café e que também produzia em menor escala, leite, milho, feijão e arroz. Naquela bela sede, situada perto dos locais onde residiam os parentes da esposa, ficou o casal morando e depois alternando a residência com a cidade do Rio de Janeiro. Todos os seus filhos nasceram na sede da dita Fazenda.
3 – Maria José de Siqueira Mesquita – segunda baronesa de Bonfim. Nome de solteira: Maria José Vilas Boas de Siqueira. Nasceu em 28/01/1861 – segunda-feira, na sede da fazenda da Glória, em Angustura, Município de Além Paraíba (na época: Madre de Deus do Angu, Município de Leopoldina, Comarca do Rio Pomba, Província de Minas Gerais). Tinha 18 anos, 6 meses e 1 dia de idade, quando se casou no dia 29/07/1879 – terça-feira, na cidade do Rio de Janeiro. Depois de 16 anos, 1 mês e 25 dias ficou viúva. Com o passar do tempo e os filhos emancipados ela passou a residir alternadamente entre temporadas na Europa – principalmente na França e Suíça – e suas propriedades no Brasil. Como anfitriã, aboliu as bebidas alcoólicas das festas e encontros sociais que promovia. Ela e também seus filhos, especialmente Jerônima, participaram de campanhas contra o alcoolismo, promovendo a formação de entidades de auxílio aos dependentes. Ajudou na compra do terreno e construção do Sanatório São Miguel em Correias – região serrana fluminense – destinado às crianças e mulheres tuberculosas. Foi membro também da Cruzada Nacional contra a Tuberculose e do Serviço de Obras Sociais (SOS). Ela faleceu viúva, em 18/10/1953 – domingo, em sua residência na Rua Senador Vergueiro, 238, Flamengo, Rio de Janeiro. Contava 91 anos, 8 meses e 20 dias de idade. Foi o último membro da nobreza a falecer. Jaz sepultada ao lado do marido no Cemitério da Venerável Ordem Terceira de São Francisco de Paula, Catumbi, Rio de Janeiro (RJ). O casal teve cinco filhos, todos nascidos na sede da fazenda Paraíso, em Leopoldina, Estado de Minas Gerais: 1) Jerônima de Mesquita nascida em 30/04/1880 e falecida em 11/12/1972; casada em 10/11/1896 com Manoel Miguel Martins e separados consensualmente em 11/01/1900, e que tiveram o filho Mário Mesquita nascido em 16/08/1897 e emancipado em 25/01/1917; 2) Francisca de Paula Mesquita nascida em 31/05/1881 e falecida em 1982, casada com Edmund Lionel Lynch nascido em 09/09/1869 e falecido em 01/06/1944, e que tiveram oito filhos; 3) Maria José de Mesquita – condessa Morcaldi nascida em 1887 e falecida em 1980, casada com Paolo Morcaldi – conde Morcaldi falecido em 1964, sem geração; 4) Jerônimo José de Mesquita nascido em 1888 e falecido em 1944, casado com Maria Luísa Frederica Avé Pretch nascida em 1901 e falecida em 1967 e que tiveram dez filhos; e 5) Antônio José de Mesquita e Bonfim nascido em 1893 e falecido em 1955, e que permanecera solteiro.

Avós paternos.
4 – Jerônimo José de Mesquita – conde de Mesquita. Nasceu em 25/06/1826 – domingo, na cidade do Rio de Janeiro. Grande capitalista, proprietário e fazendeiro; em 1853, foi vereador da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, diretor do Banco do Brasil, de 1866 a 1869, membro da Caixa de Amortização e presidente da Associação Comercial. Comendador da Imperial Ordem da Rosa, da Ordem de Cristo e da Real Ordem de Nossa Senhora de Vila Viçosa. Faleceu em 01/09/1886 – quarta-feira, também na cidade do Rio de Janeiro. Ele não se casou, mas, além dos filhos tidos com dona Elisa Maria de Amorim, teve também com dona Maria José Willoughby da Silveira, o filho Jerônimo Roberto de Mesquita – segundo barão de Mesquita (1856–01/04/1927); sendo este irmão por parte de pai, da baronesa de Itacurussá e do segundo barão de Bonfim.

5 – Elisa Maria de Amorim. Nasceu no ano de 1835. Faleceu no dia 03/03/1866 – sábado, na cidade do Rio de Janeiro. Ela não era casada com Jerônimo José de Mesquita, mas tiveram os filhos: 1) Jerônima Elisa de Mesquita – baronesa de Itacurussá (02/06/1851–24/09/1917); e 2) José Jerônimo de Mesquita – segundo barão de Bonfim (15/11/1856–23/09/1895).

Avós maternos.
6 – Antônio Antunes de Siqueira. Natural de Catas Altas do Mato Dentro, Minas Gerais; e aí batizado no domingo, 09/08/1807. Fazendeiro grande produtor de café. Faleceu no dia 13/07/1874 – segunda-feira, na sede da sua fazenda da Glória, em Angustura, Município de Além Paraíba, Estado de Minas Gerais (então Madre de Deus do Angu, Município e Comarca de Leopoldina, Província de Minas Gerais), aos 67 anos de idade. Jaz sepultado no Cemitério de Angustura.
7 – Josefina Emília Vilas Boas de Siqueira. Nome de solteira: Josefina Emília Vilas Boas Coutinho. Ela nasceu no dia 28/11/1821 – quarta-feira, no Pará. Casou-se em primeiras núpcias com o fazendeiro Antônio Antunes de Siqueira, no domingo, dia 14/04/1844, no então Curato de Madre de Deus do Angu– atual Angustura, Município e Comarca de Além Paraíba, Estado de Minas Gerais. Faleceu no dia 24/04/1914 – sexta-feira, em sua residência, situada no Largo da Grama, em Leopoldina, Estado de Minas Gerais, tendo como causa mortis: morte natural proveniente de embolia cerebral, conforme atestado de óbito firmado pelo médico, doutor Felipe Nunes Pinheiro. Era viúva também de seu segundo marido, Cândido Antônio de Oliveira Godoy, e contava 92 anos, 7 meses e 27 dias de idade. Jaz sepultada no Cemitério São Sebastião, em Volta Grande, Estado de Minas Gerais. Teve sete filhos com o primeiro marido: 1) Antônio Antunes de Siqueira batizado em 21/01/1849, casado em 26/08/1871 com Ana Elisa Vidal Leite de Siqueira e falecido em 17/07/1901, e que lhe deram nove netos; 2) Maria Angélica de Siqueira Cortes casada em 02/12/1871 com Francisco de Paula Vilas Boas Cortes, e que lhe deram sete netos; 3) Lourença Emília Vilas Boas de Siqueira falecida em 05/01/1858, ainda criança; 4) Filomena Emília de Siqueira Leite nascida por volta de 1855, batizada em 31/07/1858, casada em 18/04/1874 com Joaquim Teixeira Leite, e falecida em 31/07/1897, aos 42 anos de idade, quando se encontrava de passagem por Mendes, Estado do Rio de Janeiro, tendo deixado um casal de filhos (Antônio e Zulmira) e seus restos repousam no Cemitério da Ordem Terceira do Carmo, na Capital Fluminense; 5) Josefina Emília de Siqueira Rocha nascida em 03/08/1859, batizada em 20/02/1860 e casada em 31/01/1887, com o português Bernardino Coelho da Rocha nascido em 11/05/1848, na Freguesia de São Salvador de Novelas, Distrito de Penafiel, Bispado do Porto, com geração, sendo ele, filho legítimo de Antônio de Freitas Teixeira Coelho e Francisca Coelho da Rocha (naturais de Novelas), neto paterno de Manoel Caetano de Freitas (natural de Novelas) e Custódia Maria Coelho (natural de Bustelo), neto materno de Manoel Coelho (natural de Bustelo) e Ana Joaquina da Rocha (natural de Santa Marta); 6) Maria José de Siqueira Mesquita – segunda baronesa de Bonfim (28/01/1861–18/10/1953) casada em 29/07/1879, com José Jerônimo de Mesquita – segundo barão de Bonfim (15/11/1856–23/09/1895), e que lhe deixaram cinco netos; e 7) Leonor Vilas Boas de Siqueira nascida em 22/01/1864, sem mais notícias até o momento. A viúva Josefina Emília Vilas Boas de Siqueira, ao se casar pela segunda vez, adotou o nome de Josefina Emília Vilas Boas Godoy e não teve mais filhos.

Bisavós.
8 – José Francisco de Mesquita – marquês de Bonfim. Nasceu no dia 11/01/1790 – segunda-feira, em Congonhas – na época arraial de Congonhas, Freguesia de Queluz (Conselheiro Lafaiete), Bispado de Mariana, Capitania de Minas Gerais. Era filho de Francisco José de Mesquita e Joana Francisca de Mesquita. Aos dez anos de idade foi para a cidade do Rio de Janeiro morar com o seu tio, capitão Francisco Pereira de Mesquita, respeitável comerciante e capitalista; onde estudou e seguiu a carreira comercial. Quando a Família Real portuguesa chegou ao Rio de Janeiro, o jovem comerciante já era reconhecido pelos seus merecimentos. Em 1818, trabalhou na criação do Banco do Brasil. Em 1817 e em 1821 esteve visitando Minas Gerais, onde recebeu fraternal acolhida. Em 1821 e 1822, manifestou-se em apoio a Dom Pedro I e fez campanha pela independência do Brasil. Pessoa magnânima, foi tesoureiro da comissão que angariou fundos e artigos no Rio de Janeiro, para promover socorros aos franceses, vítimas da guerra contra a Alemanha. Fez subscrição de auxílios que a cidade do Rio de Janeiro enviou para Buenos Aires, assolada pela dizimadora febre amarela. Foi agraciado pela Coroa com os títulos de barão de Bonfim (o primeiro), em 18/07/1841; barão de Bonfim com Grandeza, em 15/11/1846; visconde de Bonfim com Grandeza, em 02/12/1854; conde de Bonfim, em 19/12/1866; e finalmente marquês de Bonfim, em 17/07/1872. Em 1815, foi nomeado ao posto de capitão da Companhia de Ordenanças de Itabira, Minas Gerais; em 1819, recebeu a comenda da Imperial Ordem de Cristo; em 1828, foi condecorado com a Imperial Ordem do Cruzeiro; em 1830 foi nomeado Guarda-Roupa Honorário e recebeu o título de Fidalgo Cavaleiro da Imperial Casa; em 1840, foi nomeado comandante da Guarda Nacional do Município de Sabará, Minas Gerais; em 1844, era tesoureiro da administração do Hospício de Dom Pedro II e residia na Rua dos Pescadores, na cidade do Rio de Janeiro; comendador e dignitário da Imperial Ordem da Rosa; recebeu do governo francês o grau de oficial da Legião de Honra da França; foi também: veador honorário da Casa Imperial; vereador da Câmara da Corte; sócio fundador do Imperial Instituto Fluminense de Agricultura; sócio benfeitor da Imperial Sociedade Amante da Instrução; membro da junta da Caixa da Amortização, por 42 anos, desde a criação até o seu falecimento; benfeitor da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro; mordomo da Capela Imperial; mesário e escrivão na igreja de Santa Rita; definidor perpétuo da venerável Ordem Terceira dos Mínimos de São Francisco de Paula. Ele, gravemente enfermo no final do mês de novembro de 1873, veio a falecer à noite do dia 11/12/1873 – quinta-feira, com 83 anos e 11 meses de idade; e o sepultamento verificou-se às 17 horas do dia seguinte, no Cemitério São Francisco de Paula, na cidade do Rio de Janeiro, em túmulo simples e sem monumento, conforme pedira. Ele era casado com dona Francisca Freire de Andrade – primeira baronesa de Bonfim (irmã do barão de Itabira), que faleceu no ano de 1852. Mas, Jerônimo José de Mesquita – conde de Mesquita, não era filho dela. Já dona Francisca Freire de Andrade era filha legítima do tenente-coronel Francisco de Paula Freire de Andrade, nascido em 1756 na cidade do Rio de Janeiro, comandante do Regimento dos Dragões de Cavalaria, na Capitania de Minas Gerais e participou da Conjuração Mineira, e que faleceu em Angola, África, no ano de 1809, e de Isabel Carolina de Oliveira Maciel nascida em Vila Rica, onde se casou em 1782 (esta era irmã de Francisca Teodora de Oliveira Maciel, que foi segunda mulher do brigadeiro Pedro Afonso Galvão de São Martinho); neta paterna do segundo conde de Bobadela – José Antônio Freire de Andrade nascido em 22/04/1708, em Évora, Estremoz, Portugal e falecido em 1784, e de sua namorada, Maria do Bom Sucesso Correia de Sá nascida em 1729 (o segundo conde de Bobadela casou-se em 08/09/1761, com dona Antônia Xavier de Lencastre e Bourbon nascida em 25/06/1746); neta materna do guarda-mor das minas de ouro, José Alves Maciel, natural de Portugal, e de Juliana Francisca de Oliveira, também chamada de Juliana Pires de Oliveira Leite por alguns historiadores; pelo conde de Bobadela – José Antônio Freire de Andrade, bisneta dos portugueses Bernardim Freire de Andrade e Joana Vicência de Menezes; por Maria do Bom Sucesso Correia de Sá, bisneta de Martinho Correia de Sá e Maria Teresa de Jesus, ambos naturais da Freguesia da Candelária, no Rio de Janeiro, e aí casados no dia 09/08/1732, quando Martinho encontrava-se com uma irreversível doença e já próximo da morte; por Juliana Francisca de Oliveira, bisneta do guarda-mor Maximiano de Oliveira Leite, natural de Santana de Parnaíba (SP) e de Inácia Pires de Arruda, natural de Itu (SP), casada em 1722, em Santana de Parnaíba (SP) e falecida em 27/09/1771, em Sumidouro, atual Distrito de Padre Viegas, Município de Mariana (MG).
12 – Francisco Antunes de Sequeira. Nascido em 1766 na sede do sítio Ribeirão do Papagaio, em Santana dos Montes, Minas Gerais. E foi batizado no dia 22/09/1766. Casou-se com Maria Angélica de Magalhães no dia 09/07/1805, na igreja de Nossa Senhora da Conceição, Catas Altas, Minas Gerais. Era filho legítimo de Francisco Antunes de Sequeira, natural de Aboim da Nóbrega, Concelho de Vila Verde, Braga, Portugal, e de Teodósia Dias Pereira, esta batizada em 12/02/1747, na capela de Nossa Senhora da Ajuda do Faria, e casada em 08/02/1762, na ermida de Nossa Senhora do Rosário de Jacob Dias de Carvalho, na mesma Freguesia; neto paterno dos portugueses Francisco Antunes e Isabel de Cerqueira, naturais de Aboim da Nóbrega, Concelho de Vila Verde, Braga; neto materno de Jacob Dias de Carvalho, batizado em 29/10/1691, em São Tiago de Anhões, Monções, Viana (atual Viana do Castelo), Portugal, e de Francisca Pereira da Silva, batizada em 19/04/1705, em Taubaté (SP), onde também se casou em 04/01/1726, e que faleceu em 10/09/1765, na sede da sua fazenda Palmital, no então Termo de Barbacena (MG). 
13 – Maria Angélica de Magalhães. Natural de Catas Altas do Mato Dentro, Estado de Minas Gerais. Faleceu em 1829. Era irmã do Padre Bernardo José de Magalhães, batizado em 21/04/1788 e ordenado em Mariana (MG) no dia 23/05/1812. Ela era filha legítima do alferes Bernardo de Magalhães nascido em 10/07/1737, em Botelho, Santo André de Vila Boa de Quires, Portugal, e de Joana Angélica Álvares, batizada em 05/06/1763, na igreja matriz de Nossa Senhora da Conceição das Catas Altas (MG), e aí casada em 21/05/1787; neta paterna do lavrador Manuel de Magalhães nascido em 22/08/1710, em Botelho, Santo André de Vila Boa de Quires, Portugal, e de Jerônima de Sousa Cardoso nascida em 02/04/1696, na Aldeia de Baixo, São João Batista de Rande, Portugal, casada em 24/10/1729, em Santo André de Vila Boa de Quires, Bispado do Porto, Portugal, e que era 14 anos, 4 meses e 20 dias mais velha do que o marido; neta materna de José Álvares de Carvalho nascido em 10/03/1719, em Santa Maria de Ferreiros, Concelho de Entre Homem e Cávado, Portugal, e que ocupou o cargo de licenciado na Freguesia de Nossa Senhora da Conceição das Catas Altas (MG), e de Joana de Sousa Pimenta, batizada em 27/09/1732, na capela de Santo Amaro do Brumado, Ribeirão de Santa Bárbara (MG), e casada no dia 22/04/1761, na catedral de Mariana (MG). 
14 – José Alexandrino Vilas Boas Coutinho – Major. Nasceu no ano de 1789 no Bispado de Mariana na Capitania de Minas Gerais e seguiu carreira militar. No dia 15/09/1803, aconteceu o seu assentamento de praça, no Regimento de Cavalaria de Primeira Linha da Província de Minas Gerais; em 28/03/1805 é reconhecido cadete; em 1818, presta serviço no Primeiro Regimento de Cavalaria da Corte; em 03/05/1819, é promovido a alferes; em 1819, presta serviços como ajudante de ordens do comandante das armas do Pará; em 16/04/1823, é promovido a tenente; em 1824, participa de uma expedição a Pernambuco; em 12/10/1826, é promovido a capitão; em 1831, presta serviços de capitão ao Primeiro Corpo de Cavalaria da Província de Minas Gerais; em 1841, presta serviços na Província do Rio Grande do Sul; em 08/06/1842, é promovido a major efetivo; presta serviços no Destacamento em Diamantina (MG); presta serviços na Vila de Campanha (MG), na guarda de uma lavra de ouro; em 1844 passa a ajudante de ordens do Presidente da Província de Minas Gerais. José Alexandrino Vilas Boas Coutinho casara-se na então Capitania de Pernambuco em cerca de 1820, com Lourença Emília Jorge, que após o casamento adotou o nome de Lourença Emília Vilas Boas Coutinho. O major José Alexandrino Vilas Boas Coutinho era filho legítimo do capitão Sebastião Martins Coutinho e de Inácia Quitéria de Almeida e Gama (homônima da mãe); neto materno do capitão Manuel Gomes Vilas Boas nascido no solar de Airó, em Barcelos, Portugal, e falecido em São João del Rei (MG), e de Inácia Quitéria de Almeida e Gama, batizada em 01/01/1720, no Rio de Janeiro (RJ) e casada em Vila Rica, atual Ouro Preto (MG).
15 – Lourença Emília Vilas Boas Coutinho. Nasceu no ano de 1806, no Recife, Bispado de Pernambuco; filha de Antônio Jorge da Silva e de Lourença Maria da Conceição. Faleceu no dia 19/01/1889 – sábado, na sede da fazenda Serra Bonita, no Distrito de Angustura, Município e Comarca de Além Paraíba, Estado de Minas Gerais; e que jaz sepultada no Cemitério de Angustura. Nome de solteira: Lourença Emília Jorge.


Transcrição – registro de óbito: Segundo barão de Bonfim – José Jerônimo de Mesquita. Data do falecimento: 23 de setembro de 1895 – às 12 horas. Local: Rua Haddock Lobo, 176 – Tijuca. Rio de Janeiro – RJ, então Distrito Federal. Registro Civil da 8ª Circunscrição e Tabelionato. Rua Doutor Pereira Santos, 25 – Tijuca. Rio de Janeiro (RJ). Livro de Registros de Óbitos nº C-20 (junho de 1895 a outubro de 1895). Folhas 151 verso a 152. Termo nº 1.147. CHF, Family Search, Record Search pilot. Endereço: 
http://pilot.familysearch.org/recordsearch/start.html#p=waypoint&s=waypointsOnly&c=fs%3A1582573&w=0 
Rio de Janeiro (RJ). 8ª Circunscrição. Óbitos 1895 Jun – Out Vol 20. Imagem: 154 de 203.

1147 Aos vinte e quatro de Setembro de mil e oito centos e noventa e cinco, n'esta cidade do Rio de Janeiro e cartorio da undecima Pretoria compareceu Joaõ de Mesquita Martins natural desta Capital, solteiro, vinte e trez annos, empregado no commercio e morador a rua Conde do Bomfim, cento e trinta e um e por elle foi exhibido um attestado de obito firmado pelo doutor Antonio Sattamini no qual declara: Que hontem as dose horas da manhã (meio dia) na caza a rua do Haddock Lobo numero cento e setenta e seis, onde residia falleceu de arterite generalizada José Jeronymo de Mesquita (Barão de Bomfim) brazileiro, casado, com trinta e oito annos. Pelo declarante foi dito que o finado era branco, natural desta Capital, capitalista, cazado com dona Maria José de Siqueira Mesquita, não fez testamento e deixou cinco filhos menores de nomes Jeronyma, Francisca, Maria José, Jeronymo, Antonio José, que era filho legitimo do Conde de Mesquita e dona Eliza Maria de Amorim e que o cadaver vae ser inhumado no cimiterio da Ordem de Saõ Francisco de Paula. Do que para constar lavrei este que vae assignado pelo referido declarante. Eu José Christino de Andrade, escrevente juramentado, o escrevi. E eu José Cyrillo Castex, escrivão, o subscrevo e assigno. José Cyrillo Castex João de Mesquita Martins

Transcrição – registro de casamento: Manoel Miguel Martins com Jerônima de Mesquita. Data do casamento: 10 de novembro de 1896, às 18 horas. Local: Rua Conde de Bonfim, 131 – Tijuca. Rio de Janeiro – RJ, então Distrito Federal. Cartório da 8ª Circunscrição do Registro Civil e Tabelionato de Notas. Registro Civil da 8ª Circunscrição e Tabelionato. Rua Doutor Pereira Santos, 25 – Tijuca. Rio de Janeiro (RJ). Livro de Registros de Casamentos nº B-6 – Engenho Velho (novembro de 1895 a agosto de 1897). Folhas 106 verso a 107 verso. Termo nº 159 CHF, Family Search, Record Search pilot. Endereço:
Rio de Janeiro (RJ). 8ª Circunscrição. Matrimônios 1895 Nov – 1897 Ago Vol 9. Imagens: 110 e 111 de 205.

N.º 159 - Aos dez dias do mez de Novembro de mil oitocentos e noventa e seis, n'esta Capital Federal, na casa numero cento e trinta e um da rua Conde de Bomfim, onde ás ci, digo, ás seis horas da tarde se achava o Excellentissimo Juiz d'esta undecima pretoria, Doutor Nestor Meira, commigo Escrivaõ interino adiante declarado, ahi em presença das testemunhas abaixo assignados, receberam-se em matrimonio: Manoel Miguel Martins e Jeronyma de Mesquita, ambos solteiros, elle, natural d'esta Capital, de vinte e oito annos de idade, negociante, residente á rua Conde de Bomfim numero cento e trinta e um, filho de Manoel Miguel Martins e de Jeronyma Elisa de Mesquita Martins, (Baraõ e Baroneza de Itacurussá) brazileiros, residentes com o contrahente na referida casa; ella, natural do Estado de Minas Geraes, de dezesete annos de idade incompletos, residente á rua Conde de Bomfim numero cento e trinta e tres, filha de José Jeronymo de Mesquita e de Maria José de Cerqueira Mesquita (Baraõ e Baroneza do Bomfim) brazileiros, esta residente com a contrahente na dita casa e aquelle fallecido nesta Capital. Pelos contahentes foi dito que se casavam segundo o regimen do tal e de completa separaçaõ de bens, conforme a escriptura lavrada nas notas do Tabelliaõ Antonio Joaquim de Cantanheda Junior, no respectivo livro numero trezentos e trinta, á folhas nove verso, em data de sete do corrente mez; bem como serem parentes no quarto gráo pelo direito civil. Foram testemunhas d'este acto o Baraõ de Itacurussá e o Doutor Antonio José Dias de Castro. Em firmesa do que digo, Castro e a Excellentissima Baroneza do Bomfim. Em firmesa do que com o presente que vae por todos assignado, depois de lido e achado conforme. Eu José Carlos Araujo Escrivaõ interino o escrevi e o assigno. Nestor Meira M. Miguel Martins Jeronyma de Mesquita Barão de Itacurussá, Mel Migel Martins. 65 annos de idade. Negociante rezidente a Rua do Conde de Bomfim numero cento e trinta e um. Antonio José Dias de Castro. 46 annos de idade, negociante, rua Baraõ de Itapagipe, nº 55. Residencia. Baroneza de Bomfim José Carlos de Araujo Averbação: Foi decretado o divorcio por accordam do Tribunal Civil e Criminal a onze de Janeiro de mil e novecentos, confirmado por auto da Corte de Appellaçaõ de dezeseis de Agosto de mil e novecentos. Por ser divorcio amigavel, isto é foi entaõ enviado, por ser este cartorio. Rio, trinta de Setembro de mil e novecentos e um. O escrivaõ José Cyrillo Castex.

Transcrição – registro de nascimento: Mário Mesquita – filho de Manoel Miguel Mesquita e de Jerônima de Mesquita. Data do nascimento: 16 de agosto de 1897, às 3 horas. Local: Rua Conde de Bonfim, 133 – Tijuca. Rio de Janeiro – RJ, então Distrito Federal. Cartório da 8ª Circunscrição do Registro Civil e Tabelionato de Notas. Registro Civil da 8ª Circunscrição e Tabelionato. Rua Doutor Pereira Santos, 25 – Tijuca. Rio de Janeiro (RJ). Livro de registros de nascimentos nº A-6 – Engenho Velho (12 de julho de 1897 a 12 de setembro de 1897). Folhas 111 e verso. Termo nº 1.126. CHF, Family Search, Record Search pilot. Endereço:
Rio de Janeiro (RJ). 8ª Circunscrição. Nascimentos 1897 Jul – Set Vol 37. I. Imagens: 115 e 116 de 207.

1126 Aos dezoito de Agosto de mil e oitocentos e noventa e sete, nesta Capital Federal e em Cartorio da Undecima Pretoria, compareceu Manoel Miguel Martins, natural desta Capital, de vinte e nove annos de idade, negociante, rezidente á rua Conde de Bom fim, numero cento e trinta e trez, cazado nesta Pretoria com Dona Jeronyma de Mesquita Martins, natural do Estado de Minas Geraes, e por elle foi dito, que em sua rezidencia pelas trez horas da manhã de dezeseis de Agosto corrente, sua mulher deu a luz a uma creança do sexo masculino a quem dá o nome de "Mario", neto paterno do Itacurussá e da Baroneza do mesmo titulo, e materno do Barão de Bomfim e da Baroneza do mesmo titulo, sendo aquelle falecido. São testemunhas destas declarações: Barão de Itacurussá, natural do Estado do Rio, cazado, capitalista, rezidente a rua Conde Bomfim, cento e trinta e um; José de Mesquita Martins, natural desta Capital, solteiro, do commercio, rezidente com a primeira testemunha. E para constar lavrei este termo que assigna o declarante e testemunhas. Eu, José Cyrillo Castex, escrivão, o subscrevo e assigno. José Cyrillo Castex Mel Miguel Martins Baraõ de Itacurussá J. M. Martins Averbação: Emancipado o mesmo Mario a que se refere este registro, por instrumento particular de 25 de Janeiro do anno corrente, devidamente authenticado, outorgado pela mãe Jeronyma de Mesquita, visto ter esta, em virtude de estar divorciada do marido, o exercicio do patrio poder conforme decreto judicial. A emancipação é concedida nos termos do art. 9, paragrapho unico, I, do Codigo Civil – Esta annotação é feita de accordo com o art. 12, II, do Cod. Civil e artigo 2º, §1º do decreto nº 12.343, de 3 de Janeiro de 1917. Rio de Janeiro, 28 de Fevereiro de 1917. O escrivão José Cyrillo Castex.

Transcrição – registro de óbito: Barão de Itacurussá – Manoel Miguel Martins. Data do falecimento: 01 de janeiro de 1911, às 4 horas. Local do óbito: Rua Conde de Bonfim, 591 – Tijuca. Rio de Janeiro – RJ, então Distrito Federal. Cartório da 8ª Circunscrição do Registro Civil e Tabelionato de Notas. Registro Civil da 8ª Circunscrição e Tabelionato. Rua Doutor Pereira Santos, 25 – Tijuca. Rio de Janeiro (RJ). Livro de Registros de Óbito nº C-72 – Engenho Velho (dezembro de 1910 a março de 1911). Folhas 25. Termo nº 2. CHF, Family Search, Record Search pilot. Endereço:
Rio de Janeiro (RJ). 8ª Circunscrição. Óbitos 1910 Dez – 1911 Mar Vol 72. Imagem: 26 de 205.

2 Ao primeiro de Janeiro de mil e novecentos e onze, nesta Capital Federal e neste cartorio compareceu Jeronymo Mesquita Cabral, brasileiro, com trinta e oito annos de idade, jornalista, e rezidente á rua Haddock Lobo, trinta e um, exhibiu um attestado firmado pelo Doutor Azeredo Lima, que declarava: "Nome – Manoel Miguel Martins (Barão de Itacurussá), com setenta e nove annos de idade, cor branca, sexo masculino, casado, capitalista, natural do Estado do Rio de Janeiro, domiciliado e fallecido na rua Conde do bomfim, quinhentos e noventa e um, em consequencia de syncope cardiaca, hoje, ás quatro horas da manhã." Pelo declarante foi dito que o finado, cuja filiação ignora, era casado com Dona Jeronyma Elisa de Mesquita Martins (Baronesa de Itacurussá), deixa testamento e cinco filhos, todos maiores; devendo ser inhumado no Cemiterio de São Francisco de Paula. Para constar lavrei este que lido, é assignado. Eu, Francisco Canavezes, escrevente, o escrevi. Eu José Cyrillo Castex, o subscrevo e assigno. José Cyrillo Castex. Jeronymo Mesquita Cabral.

Transcrição – registro de óbito: Baronesa de Itacurussá – Jerônima Elisa Mesquita Martins. Data do falecimento: 24 de setembro de 1917, às 19 horas. Local: Rua Conde de Bonfim, 725 – Tijuca. Rio de Janeiro – RJ, então Distrito Federal. Cartório da 8ª Circunscrição do Registro Civil e Tabelionato de Notas. Registro Civil da 8ª Circunscrição e Tabelionato. Rua Doutor Pereira Santos, 25 – Tijuca. Rio de Janeiro (RJ). Livro de Registros de Óbito nº C-97 – Engenho Velho (junho a outubro de 1917). Folhas 171 verso. Termo nº 1.384. CHF, Family Search, Record Search pilot. Endereço:
Rio de Janeiro (RJ). 8ª Circunscrição. Óbitos 1917 Jun – Out Vol 97. Imagem: 175 de 204.

1384 Aos vinte e cinco de Setembro de mil e novecentos e dezesete, nesta Capital Federal e neste cartorio compareceu Jurandyr Martins de Castro, brasileiro, de vinte e quatro annos, commercio e rezidente na rua Conde do Bomfim, setecentos e dezenove, e exhibiu um attestado firmado pelo Doutor Agenor Porto, que declarava: "Nome - Jeronyma Elisa de Mesquita Martins (Baronesa de Itacurussá), de sessenta e seis annos de idade, cor branca, sexo feminino, viúva, natural d'esta Capital, domiciliada e fallecida na rua acima numero setenta, digo, numero setecentos e vinte e cinco, em consequencia de – arterio-esclerose. Neoplasia abdominal, ás dezenove horas de hontem." Pelo declarante foi dito que a finada éra filha de Jeronymo José de Mesquita (Conde de Mesquita) e de Dona Elisa Moreira de Mesquit, digo, de Amorim, digo, dona Elisa Maria de Amorim; éra viúva de Manoel Miguel Martins (Baraõ de Itacurussá); ignorando se fez testamento e deixa quatro filhos, todos maiores; que o enterramento terá lugar no cemiterio de São Francisco de Paula. Para constar lavrei este que, lido, é assignado. Eu, Francisco Canavezes, escrevente, o assino. Eu José Cyrillo Castex, escrivaõ, o subscrevo e assigno. José Cyrillo Castex. Jurandy Martins de Castro. Em tempo: O obito deu-se ás dezenove horas de hontem, como attestou o medico. Eu José Cyrillo Castex, escrivaõ, o rubrico e assigno José Cyrillo Castex. Jurandy Martins de Castro.

Transcrição – registro de óbito: Segunda baronesa de Bonfim – Maria José de Siqueira Mesquita. Data do falecimento: 18 de outubro de 1953, à 1 hora e 5 minutos. Local do óbito: Rua Senador Vergueiro, 238 – Flamengo. Rio de Janeiro – RJ, então Distrito Federal. 4ª Circunscrição do Registro Civil das Pessoas Naturais. Cartório Catete. Rua Correia Dutra, 75-B – Flamengo. Rio de Janeiro (RJ). Livro de Registros de Óbito nº C-122 (novembro de 1952 a outubro de 1953). Folhas 281 verso a 282. Termo nº 27.443. CHF, Family Search, Record Search pilot. Endereço:
Rio de Janeiro (RJ). 4ª Circunscrição. Óbitos 1952 Nov – 1953 Out Imagem: 285 de 304.

27443 Aos dezoito de outubro de mil novecentos e cinquenta e três, nesta Capital Federal, em cartório compareceu Manoel Ivantes, brasileiro, casado, funcionário da Santa Casa de Misericórdia, residente à rua Igaperá, quarenta e nove e exibindo um atestado de óbito passado pelo Dr. Chrysozomo Silva Borges declarou que hoje, a uma hora e cinco minutos, na rua Senador Vergueiro, duzentos e trinta e oito, faleceu em consequencia de edema agudo do pulmão, Cor pulmonale cronica, enfizema broncógeno crônico, artério esclerose, "Maria José de Siqueira Mesquita" (Baroneza de Bonfim), do sexo feminino, de côr branca, com noventa e um anos de idade,(*) viúva de José Jeronymo de Mesquita (Barão de Bonfim), de prendas domésticas, natural de Angustura – Estado de Minas Geraes; filha de Antonio Antunes de Siqueira, residente onde faleceu e cujo corpo vai ser sepultado no cemitério de São Francisco de Paula. Deixou quatro filhos maiores, deixou bens e fez testamento. Eu, digo, testamento. Nada mais declarou e assina, depois de lido e achado conforme. Eu, Sergio Nogueira Vieira, escrevente juramentado, escrevi. E eu Armenio Fontes, Of. subscrevo. Manoel Ivantes Nota do autor: (*) Nascida em 28/01/1861, faleceu com 92 anos, 8 meses e 20 dias de idade.

Transcrição – registro de óbito: Jerônima Mesquita. Data do falecimento: 11 de dezembro de 1972, às 12 horas. Local: Rua Almirante Tamandaré, 10 – Apartamento 901 – Flamengo. Rio de Janeiro – RJ, então Estado da Guanabara. 4ª Circunscrição do Registro Civil das Pessoas Naturais. Cartório Catete. Rua Correia Dutra, 75-B – Flamengo. Rio de Janeiro (RJ). Livro de Registros de Óbito nº C-157 (outubro de 1972 a maio de 1973). Folhas 91 verso. CHF, Family Search, Record Search pilot. 
Endereço: http://pilot.familysearch.org/recordsearch/start.html#p=waypoint&s=waypointsOnly&c=fs%3A1582573&w=0 
Rio de Janeiro (RJ). 4ª Circunscrição. Óbitos 1972 Out – 1973 Maio Vol 157. Imagem: 95 de 307.

Número
48.049 Aos onze de dezembro de mil novecentos setenta e dois em meu Cartório, compareceu, René Antonio Macedo, casado, nacionalidade brasileira, com 61 anos de idade, profissão func. Santa Casa, residente na rua Santa Luzia, 206, e exibindo atestado de ÓBITO, firmado pelo médico Dr. Nelson Siqueira declarou: Que no dia de hoje (11-12-72), às 12 horas ---- minutos, na rua Almirante Tamandaré, 10, aptº 901, faleceu “Jeronyma Mesquita, digo, Jeronima Mesquita” do sexo feminino, côr branca, com noventa e dois anos de idade, natural de Leopoldina – Minas Gerais, estado civil viúva de Jeronymo Mesquita,(*) profissão prendas domésticas, residente onde faleceu, filha de Jeronimo José de Mesquita, natural ------, residente ------, e de Maria José Siqueira de Mesquita, natural ------, e residente ------. Causa mortis Acidente vascular cerebral; cardiopatia hipertensiva; vai ser sepultada no Cemitério São Francisco de Paula. Observações: A finada não deixou filhos nem bens. Ressalva da emenda supra "Jeronima". Para constar lavrei este têrmo que, lido e achado conforme, assino. Eu, Darcy Hauschildt escrevente juramentado, o escrevi. Eu, Euclydes Pereira Cortez Oficial do Registro Civil, subscrevo e assino. René Antonio Macedo

Nota do autor:
(*) Casada em 10/11/1896, com seu primo Manoel Miguel Martins. Eles tiveram a separação amigável (que na época se denominava divórcio) decretada em 11/01/1900.



Transcrição – registro de batismo: Bernardino Coelho da Rocha. Data do nascimento: 11 de maio de 1848. Freguesia de São Salvador de Novelas. Distrito de Penafiel. Bispado do Porto. Portugal.
Endereço: http://etombo.Com/ 
Freguesia de São Salvador de Novelas. Distrito de Penafiel, Bispado do Porto, Portugal. Livro de batismos do período 1844-1859. Folhas 15 e verso. Imagens: 000018 e 000019.

Bernardino. Filho legitimo de Antonio de Freitas, e sua mulher Francisca Coelho, naturais desta freguezia de Novellas, e nela moradores, neto paterno de Manoel Caetano de Freitas, natural desta dita freguezia de Novellas, e sua mulher Costodia Maria natural da freguezia de Bustello, e materno de Manoel Coelho natural de dita freguezia de Bustello, e sua mulher, Anna Joaquina natural da freguezia de Santa Marta. Nasceu aos onze dias do mez de Mayo do anno de mil oito centos quarenta e oito, e foi por mim Antonio Flavio Gorgel do Amaral, Parocho desta dita freguezia de Novellas, solemnemente Baptizado aos catorze dias do dito mez e anno foraõ Padrinhos Bernardino Coelho Soares de Moura, solteiro, e sua filha Anna Soares de Moura, solteira, naturais da freguezia de Santa Marinha de Lodares, e nela assistentes, e foraõ testemunhas Manoel Jozé Gonçalves, e Manoel Camelo da mesma freguezia de Lodares, que comigo asignaraõ era ut supra o Abb.e Antonio Flavio Gorgel do Amaral. Manoel Jozé Gls - Manoel Camelo


Fontes referentes às pesquisas feitas pelo autor:
● CHF – FamilySearch; Manuel Antunes de Sequeira e Ana Maria Joaquina de Santa Rosa. ● Arquivos da Paróquia Madre de Deus de Angustura, Município e Comarca de Além Paraíba, Diocese de Leopoldina, Estado de Minas Gerais: livro de registros de casamentos nº 1 – em 14/04/1844, na igreja Madre de Deus, casa-se Antônio Antunes de Siqueira com Josefina Vilas Boas [Josefina Emília Vilas Boas]; testemunhas: o coronel Francisco de Assis Manso da Costa Reis e Francisca de Paula Monteiro Nogueira da Gama [sua primeira mulher]; oficiante: Padre Vicente Ferreira Monteiro – Cura. ● Arquivos da Paróquia Madre de Deus de Angustura, Município e Comarca de Além Paraíba, Diocese de Leopoldina, Estado de Minas Gerais: livro de registros de batizados nº 1 – em 21/01/1849, é batizado Antônio [Antônio Antunes de Siqueira Júnior e depois, Antônio Antunes de Siqueira], filho de Antônio Antunes de Siqueira e Josefina Emilia Vilas Boas de Siqueira; padrinhos: Francisco de Assis Manso da Costa Reis e Francisca de Paula Monteiro [Francisca de Paula Monteiro Nogueira da Gama]; oficiante: Padre Vicente Ferreira Monteiro – Cura. ● Arquivos da Paróquia Madre de Deus de Angustura, Município e Comarca de Além Paraíba, Diocese de Leopoldina, Estado de Minas Gerais: livro de registros de batizados nº 1, folhas 57 verso – em 31/07/1858, na sede da fazenda da Glória, é batizada Filomena [Filomena Emília de Siqueira], filha de Antônio Antunes de Siqueira e Josefina Emilia Vilas Boas de Siqueira; padrinhos: José Eugênio Teixeira Leite e Santa Filomena (por invocação); oficiante: Padre Vicente Ferreira Monteiro. ● Arquivos da Paróquia Madre de Deus de Angustura, Município e Comarca de Além Paraíba, Diocese de Leopoldina, Estado de Minas Gerais: livro de registros de batizados nº 2-A – em 20/02/1860, é batizada Josefina [Josefina Emília Vilas Boas de Siqueira] nascida em 03/08/1859, filha de Antônio Antunes de Siqueira e Josefina Emilia Vilas Boas de Siqueira; padrinhos: Carlos Alberto Teixeira Leite e Maria Guilhermina Teixeira; oficiante: Padre Pedro José da Costa. Padre Henrique de Souza Borges Accioli – Vigário. ● Arquivos da Paróquia Madre de Deus de Angustura, Município e Comarca de Além Paraíba, Diocese de Leopoldina, Estado de Minas Gerais: livro de registros de batizados nº 2-A – em 09/09/1861, é batizada Maria [Maria José Vilas Boas de Siqueira], filha de Antônio Antunes de Siqueira e Josefina Emília Vilas Boas de Siqueira; padrinhos: José Antunes de Magalhães e Lourença Emília Vilas Boas [Lourença Emília Vilas Boas Coutinho]; oficiante: Padre José Antunes de Siqueira [tio paterno da menor]. Padre Henrique de Souza Borges Accioli – Vigário. ● Arquivos da Paróquia Madre de Deus de Angustura, Município e Comarca de Além Paraíba, Diocese de Leopoldina, Estado de Minas Gerais: livro de registros de batizados nº 3 – em 25/09/1865, é batizada Leonor nascida em 22/04/1864, filha de Antônio Antunes de Siqueira e Josefina Emília Vilas Boas de Siqueira; padrinhos: Manoel Joaquim da Rocha e Leonor Rocha de Moura; oficiante: Padre Henrique de Souza Borges Accioli – Vigário. ● Arquivos da Paróquia Madre de Deus de Angustura, Município e Comarca de Além Paraíba, Diocese de Leopoldina, Estado de Minas Gerais: livro de registros de casamentos nº 1-A, folhas 25 – em 26/08/1871, na sede da fazenda da Glória, em Angustura, casa-se Antônio Antunes de Siqueira Júnior com Ana Elisa Vidal Leite Ribeiro; testemunhas: Joaquim Vidal Leite Ribeiro e Alexina Vidal Leite Ribeiro [Alexina Fontoura de Andrade Leite Ribeiro – e futuros barões de Itamarandiba]. Ele, natural de Angustura, filho de Antônio Antunes de Siqueira e Josefina Emília Vilas Boas de Siqueira. Ela, natural da Freguesia de São Sebastião, em Leopoldina, Minas Gerais; filha de Manoel Vidal Leite Ribeiro e Maria Teresa Vidal Leite. Padre Henrique de Souza Borges Accioli – Vigário. ● Arquivos da Paróquia Madre de Deus de Angustura, Município e Comarca de Além Paraíba, Diocese de Leopoldina, Estado de Minas Gerais: livro de registros de casamentos nº 1-A, folhas 41 – em 18/04/1874, na igreja Madre de Deus, casa-se Joaquim Teixeira Leite com Filomena Emilia de Siqueira. Ele, natural de Angustura, filho legítimo de Manoel Teixeira Marinho (falecido) e de Maria Silvéria de Magalhães Teixeira. Ela, natural e batizada em Angustura, filha legítima de Antônio Antunes de Siqueira e de Josefina Emília Vilas Boas de Siqueira. Oficiante: Padre Henrique de Souza Borges Accioli – Vigário. ● Arquivos da Paróquia Madre de Deus de Angustura, Município e Comarca de Além Paraíba, Diocese de Leopoldina, Estado de Minas Gerais: livro de registros de óbitos – em 13/07/1874, falece na sede da fazenda da Glória, em Angustura [então Município e Comarca de Leopoldina], Antônio Antunes de Siqueira, natural de Minas Gerais, com 64 anos de idade [67 anos de idade]; casado com Josefina Emilia Vilas Boas de Siqueira; e em 14-07-1874 é sepultado no Cemitério de Angustura. ● Arquivos da Paróquia Madre de Deus de Angustura, Município e Comarca de Além Paraíba, Diocese de Leopoldina, Estado de Minas Gerais: livro de registros de casamentos nº 2-A, folhas 25 verso – em 31/01/1887, na igreja Madre de Deus, em Angustura, casa-se Bernardino Coelho da Rocha com Josefina Vilas Boas de Siqueira [Josefina Emília Vilas Boas de Siqueira]; testemunhas: Maria José de Siqueira Mesquita [futura segunda baronesa de Bonfim] e Alfredo Coelho da Rocha. Ele, natural de São Salvador de Novelas, Concelho de Penafiel, Portugal [Freguesia de São Salvador de Novelas, Distrito de Penafiel, Bispado do Porto, Portugal], filho de Antônio de Freitas Teixeira Coelho e de Francisca Coelho da Rocha. Ela, natural da freguezia de Angustura, filha de Antônio Antunes de Siqueira [falecido] e de Josefina Emília Vilas Boas de Siqueira. ● Arquivos da Paróquia Madre de Deus de Angustura, Município e Comarca de Além Paraíba, Diocese de Leopoldina, Estado de Minas Gerais: livro de registros de óbitos – em 19/01/1889, falece na sede da fazenda Serra Bonita, Lourença Emília Vilas Boas, vítima de meningite e encefalite aguda, viúva de 82 anos de idade; e que é sepultada no Cemitério de Angustura. ● Ofício do Registro Civil das Pessoas Naturais, da Comarca de Leopoldina, Estado de Minas Gerais: livro de óbitos nº 11-C; folhas 103 verso; termo nº 90 – em 24/04/1914, às 19 horas e 30 minutos, faleceu em sua residência no Largo da Grama, em Leopoldina, Josefina Emília de Vilas Boas Godoy, natural do Pará, com 92 anos de idade, viúva, filha legítima de José Alexandrino Vilas Boas Coutinho e Lourença Emília Vilas Boas Coutinho; sendo o atestado de óbito firmado pelo médico, doutor Felipe Nunes Pinheiro, que deu como causa da morte: morte natural proveniente de embolia cerebral; e o sepultamento verificou-se no cemitério São Sebastião de Volta Grande, Estado de Minas Gerais.

Dados solicitados:
● Arquivo Histórico do Exército Brasileiro – AHEx. De: ahex@ig.com.br Para: luizfern@tecsat.com.br Assunto: resposta à consulta. "Ilm.º Sr. Luiz Fernando Hisse de Castro. Em atenção ao seu e-mail, de 01 de julho de 2000, repassado ao Arquivo pelo Coronel Bini, estamos enviando as informações localizados em nosso acervo. Dados Biográficos. Nome: José Alexandrino Villas Boas Coutinho. Nascimento: 1789 – Minas Gerais. Data de Praça: 15 de setembro de 1803. Vida Profissional (Unidades em que passou): Regimento de Cavalaria de 1ª Linha da Província de Minas Gerais (1803); 1º Regimento de Cavalaria da Corte (1818); Ajudante de Ordens do Comandante das Armas do Pará; 1º Corpo de Cavalaria da Província de Minas Gerais (1831); Província do Rio Grande do Sul (1841); Destacamento em Diamantina e na Vila de Campanha (Guarda de uma lavra de ouro); Ajudante de Ordens do Presidente da Província de Minas Gerais (1844). Data das Promoções. Alferes: 03 de maio de 1819. Tenente: 16 de abril de 1823. Capitão: 12 de outubro de 1826. Major Efetivo: 08 de junho de 1842. Outros Postos: Reconhecido Cadete em 28 de março de 1805. Outros: Expedição a Pernambuco (1824). O acervo do AHEx só possui informações até 1844.
Atenciosamente,
Raimundo Ubiratan Messias de Matos – Tenente Coronel. Responsável pela Direção do AHEx".

Dados Recebidos:
● Arquivos da Cúria Metropolitana do Rio de Janeiro (RJ), igreja de Santa Rita. Livro de batizados nº 6, referente ao período de 1824 a 1830, página 123, assento paroquial nº 529, transcrito pelo senhor Luís Carlos de Araujo Simões, como a seguir: "Ignacia. Aos 18/10/1826 anos baptizei e pus os Santos Oleos a Ignacia innocente filha legitima do Capitam José Alexandrino Villasboas Coitinho, natural do Bispado de Mariana e Dona Lourença Emilia Villasboas Coitinho natural do Recife, Bispado de Pernambuco: avós paternos Capitam Sebastião Martins Coitinho e Dona Ignacia Quiteria de Almeida e Gama: maternos Antonio Jorge da Silva e Dona Lourença Maria da Conceição forão padrinhos o Coronel João Paulo dos Santos Barreto e sua mulher Dona Maria Gertrudes Barreto: nasceo aos 08/01 do presente, do que fiz este assento. O Coadjutor Manoel Luis dos Reis Carril." Este registro é de Inácia Alexandrina Vilas Boas, irmã mais nova de Josefina Emília Vilas Boas, que me foi gentilmente remetido pelo senhor Luís Carlos de Araujo Simões, por e-mail, no dia 09/11/2007.

Consultas Diversas:
● Almanaque Eu Sei Tudo – 1945 – página 258. Vide a reportagem: "O Jubileu das Bandeirantes".
● Arquivos da Paróquia Madre de Deus, Largo da Matriz, 130, Centro, Angustura, CEP 36664-000, Município e Comarca 
● As Sementes do Movimento Escotista – Internet, web, endereço:
http://www.gebrapa.com.br/index2.htm
● BARATA, Carlos de Almeida – BUENO, Antônio Henrique Cunha – "Dicionário das Famílias Brasileiras", CD, 1ª Edição, ano de 1999. Citações: vide verbetes Mesquita e Mesquita, Conde.
● Biblioteca Nacional – Rio de Janeiro (RJ). Fotografia de Jerônimo José de Mesquita – Internet, web, endereço:
http://www.bn.br/portal/
● Brasil: Biografia de 2º barão de Bonfim – José Jeronimo de Mesquita – Internet, web, endereço: 
www.genealogiafreire.com.br/khl_jose_jeronymo_de_mesquita.htm
● CHF – Internet, web, endereço:
http://www.familysearch.org/ENG/search/frameset_search.asp.
● C.N.M.B. – Conselho Nacional de Mulheres do Brasil – Internet, web, endereço:
http://www.conselhonacionaldemulheresdobrasil.com/abert.htm
● Colóquio Internacional Gênero, Feminismos e Ditaduras no Cone Sul. Universidade Federal de Santa Catarina – de 4 a 7 de maio de 2009, Internet, web, vide endereço:
http://www.coloquioconesul.ufsc.br/rodrigo_cavaliere.pdf
● Dalmiro da Motta Buys de Barros, pesquisador e genealogista, do Rio de Janeiro (RJ) – Internet, web, Yahoo, Grupos, Gen-Minas, vide dados referentes à família Mesquita, divulgados pela mensagem de número 53589, em 22 de outubro de 2007, às 13 horas e 11 minutos:
https://login.yahoo.com/config/login
● Dia nacional da mulher, por Ruzel Costa – Jornal Eletrônico "Rondônia ao vivo" – Internet, web, endereço: 
http://www.rondoniaovivo.com/news.php?news=49983
● Educação é História, por Jorge Carvalho do Nascimento – Internet, web – Uol blog. Endereço: 
http://jorge.carvalho.zip.net/
● Escotismo no Brasil – Internet, web, endereço:
http://www.escoteiros.org.br/menus/historia/arquivos/brasil.htm
● GeneAll.Net – Portugal, Internet, web, páginas nos endereços: 
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=468768 e http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=29903
● Hemo em Revista - Ano 2 - Nº 4 - abril/maio/junho - 2008 - página 28 - citações. Internet, web, endereço: 
http://www.sbhh.com.br/hemo/2008/Hemo-em-Revista_04.pdf
● História Brasil – WAGGGS Brazil/SC/Distrito Catarina – História do Bandeirantismo Nacional – Internet, web, endereço:
http://www.bandcatarina.hpg.ig.com.br/brasil.htm
● História do Escotismo no Brasil – Internet, web, endereço:
http://www.escoteiro.org/ilhadevitoria/histescbr.htm
● LEME, Luiz Gonzaga Silva (03/08/1852–13/01/1919) – "Genealogia Paulistana", 9 volumes, Duprat & Cia, ano de 1904, São Paulo (SP), Brasil. Vide volume IV, título Hortas, página 354, 4-5: Juliana Francisca de Oliveira casada com o capitão-mor José Alves Maciel; 354, 5-5: Isabel Carolina de Oliveira Maciel casada com Francisco de Paula Freire de Andrade.
● MÜLLER, María Inés Winkler – "Pioneras sin monumentos: mujeres en Psicología", 404 paginas, Lom Ediciones, Santiago de Chile, Primera Edición, 2007, páginas 78 e 79 – Internet, web. Endereço: 
http://books.google.com.br/books id=RifWUWj0cC8C&pg=PA78&dq=%22Cec%C3%ADlia+Grierson%22+%2BM%C3%9CLLER&lr=&ei=7Rd5S7XbM4PkzASa3tGJCA&cd=10#v=onepage&q=&f=false
● Museu Escoteiro do Brasil – Tapir de Prata – Internet, web, endereço: 
http://museuescoteiro.webnode.com/medalhas/tapir-de-prata/
● Netsaber Biografias – Bertha Maria Júlia Lutz – Internet, web, endereço: 
http://www.netsaber.com.br/biografias/ver_biografia_c_2315.html
● New York Passenger Arrival Lists (Ellis Islands) 1892-1924.
● Ofício do Registro Civil das Pessoas Naturais, da Comarca de Leopoldina, Estado de Minas Gerais – “Cartório Sebastião Fonseca”, Rua Padre Júlio, 313, sala 07, 2º andar, Centro, Leopoldina (MG), CEP 36700-000. Telefone: (32) 3441-1832.
● Projeto Vip.net, por Eduardo França, Rio de Janeiro, Internet, web, endereço: 
http://www.projetovip.net/0430.htm – vide Jerônima Mesquita, na data de 30 de abril.
● Quando nasceu Jerônima de Mesquita? – por Nilza Cantoni – Internet, web, endereço: 
www.cantoni.pro.br/documentos/Jeronima.htm
● "Revista do Archivo Publico Mineiro" – Direção e Redação de Augusto de Lima, Diretor do mesmo Arquivo. Ano XII – 1907, Imprensa Oficial de Minas Gerais, Belo Horizonte, 1908 - CD 2\002\12\00000151. Vide página 290: Genealogia, Título I, Capítulo I, Botelhos - Arrudas - Sampaios, 11: guarda-mor Maximiano de Oliveira Leite e Inácia Pires de Arruda.
● Revista "Illustração Portugueza" – número 327, de 27 de maio de 1912, página 703. Inserida no volume encadernado do ano de 1912.
● Revista Múltipla, Número 14 – Ano VIII – 2003, Internet, web, endereço: 
http://www.upis.br/revistamultipla/multipla14.pdf
● "Revista Pólis 30", editada pelo historiador João Paulo Ferreira de Assis, Rua Coronel Belisário Moreira 86, CEP 36270-000 - Ressaquinha, Estado de Minas Gerais, Brasil. Vide Francisca Pereira da Silva citada nos seguintes exemplares: nº 20, setembro de 2000, página 13; nº 21, outubro de 2000, página 17; nº 31, agosto de 2001, página 7; nº 40, maio de 2002, página 13; nº 41, junho de 2002, páginas 1, 2 e 3; e nº 42, julho de 2002, página 18. Francisco Antunes citado no exemplar nº 40, maio de 2002, página 13. Francisco Antunes de Sequeira (filho de Francisco Antunes e Isabel de Cerqueira) citado nos seguintes exemplares: nº 26, março de 2001, página 4; nº 40, maio de 2002, páginas 13 e 27; e nº 41, junho de 2002, página 1. Isabel de Cerqueira citada no exemplar nº 40, maio de 2002, página 13. Jacob Dias de Carvalho citado nos seguintes exemplares: nº 20, setembro de 2000, página 13; nº 21, outubro de 2000, página 17; nº 31, agosto de 2001, página 7; nº 41, junho de 2002, páginas 2 e 3; e nº 42, julho de 2002, página 18. Manuel Gomes Vilas Boas (capitão) e Inácia Quitéria de Almeida e Gama citados no exemplar nº 41, junho de 2002, página 20. Teodósia Dias Pereira: citada nos seguintes exemplares: nº 21, outubro de 2000, páginas 19; nº 40, maio de 2002, página 13; e nº 41, junho de 2002, páginas 1 e 2.
● Sites de Sérgio de Freitas, de Itapira, São Paulo, Internet, web, endereço: 
http://www.sfreinobreza.com/ – Archivo Nobiliarchico Brasileiro – Vide letras: B: Bomfim; I-2: Itabira e Itacurussá; e M-1: Mesquita.
● Doutor Kenneth Henry Lionel Light, Testamento do marquês de Bonfim – José Francisco de Mesquita. Internet, web, endereço:
http://www.genealogiafreire.com.br/khll_testamento_marques_bonfim.htm
● Textos completos de proyectos parlamentarios H. Senado Nacion, Argentina – Internet, web, endereço: 
http://www3.hcdn.gov.ar/folio-cgi-bin/om_isapi.dll?clientID=86545654&advquery=1682-S-03&hitsperheading=on&infobase=dae.nfo&record=%7b7C70%7d&recordswithhits=on&softpage=ref_Doc
● União dos Escoteiros do Brasil: Sempre Alerta – Edição Especial – Internet, web, endereço: 
http://www.escoteiros.org.br/jornal/jornal_centenario.pdf
● WERNECK, Francisco Klörs – "História e Genealogia Fluminense", edição do autor, 137 páginas, Rio de Janeiro, Brasil, 1947, página 108. Citações. Maria do Bom Sucesso Correia de Sá, filha de Martinho Correia de Sá e Maria Teresa de Jesus, ambos naturais da Freguesia da Candelária, na cidade do Rio de Janeiro.
● Wikipédia – A enciclopédia livre, Internet, web, endereço: 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Paula_Freire_de_Andrade
● Brasil: História e Ensino – Jerônima Mesquita e luta pelos direitos da mulher, por Natania Nogueira, Leopoldina, Estado de Minas Gerais – Internet, web, endereço: 
http://historiadoensino.blogspot.com/2009/07/jeronima-mesquita-e-luta-pelos-direitos.html

Observações:
A Jerônima de Mesquita tem parentesco em décimo grau com o autor deste trabalho.

Autor:
Luiz Fernando Hisse de Castro.
e-mail: luizhisse@yahoo.com.br
São José dos Campos
Estado de São Paulo
Brasil.